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Rev. bras. entomol ; 54(4): 630-636, 2010. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-573811

RESUMO

Melipona bicolor schencki occurs in southern Brazil and at high elevations in southeastern Brazil. It has potential for use in meliponiculture but this stingless bee species is vulnerable to extinction and we have little knowledge about its ecology. In order to gather essential information for species conservation and management, we made a study of seasonal flight activities in its natural environment. We sampled bees entering the nests with pollen, nectar/water and resin/mud, in five colonies during each season. In parallel, we analyzed the influence of hour of the day and meteorological factors on flight activity. Flights were most intense during spring and summer, with daily mean estimates of 2,100 and 2,333 flights respectively, while in fall and winter the daily flight estimate was reduced to 612 and 1,104 flights, respectively. Nectar and water were the most frequently-collected resources, followed by pollen and building materials. This preference occurred in all seasons, but with variations in intensity. During spring, daily flight activity lasted over 14 hours; this period was reduced in the other seasons, reaching eight hours in winter. Meteorological factors were associated with 40.2 percent of the variation in flight and resource collection activity. Apparently, other factors that we did not measure, such as colony needs and availability of floral resources, also strongly influence the intensity of resource collection.


Melipona bicolor schencki ocorre no Sul e em regiões de altitude elevada no Sudeste do Brasil. Encontra-se vulnerável a extinção no Rio Grande do Sul e possui potencial para meliponicultura, entretanto o conhecimento de sua ecologia é escasso. Desenvolveu-se o estudo sazonal das atividades de vôo de colônias em ambiente natural, com vistas a subsidiar ações conservacionistas e manejo. Amostrou-se o ingresso de pólen, néctar/água e resina/barro em cinco colônias, durante o período de atividades externas, em cada estação do ano. Analisou-se também a influência do horário e de fatores meteorológicos sobre o vôo. Os vôos foram similarmente mais intensos durante a primavera e verão, com estimativa diária de 2100 e 2333, enquanto no outono e inverno reduziram-se respectivamente para 612 e 1104. O transporte de néctar/água foi maior, seguido de cargas de pólen e de materiais de construção. Esta situação ocorreu similarmente nas quatro estações, porém com variações de intensidade. A amplitude diária de vôo foi de 14 horas na primavera, reduzindo-se nas demais estações e atingindo 8 horas no inverno. Os fatores meteorológicos exerceram influência de 40,2 por cento no vôo das abelhas. Este resultado indica que outros fatores, não mensurados neste estudo, como as necessidades das colônias determinadas por fatores fisiológicos e a disponibilidade de recursos florais, exercem forte influência sobre a intensidade de coleta de recursos.

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